terça-feira, 26 de junho de 2007

"Guiness" tacanho

Portugal é realmente um país que se caracteriza pela tacanhez do seu povo. Como toda a gente sabe, o nosso país não é, nem de perto nem de longe, um país de cultura. Neste caso, poderíamos importar o exemplo dos países nórdicos, lugares onde se respira cultura.


Somos o país das telenovelas, dos programas da piadola fácil, enfim de tantas outras coisas que seria aqui fastidioso continuar a enumerar. Há que, fundamentalmente, mudar as mentalidades dos portugueses mas acredito que estas novas gerações vão saber colocar Portugal num patamar superior a todos os níveis.


Há muitos exemplos de tacanhez mas, no entanto, irei centrar esta minha reflexão sobre as tentativas que os portugueses fazem para entrar no livro dos recordes do "Guiness" por qualquer ninharia. Os portugueses fazem qualquer coisa para entrarem no "Guiness". Pães com chouriço, broas, feijoadas em pontes, maior número de pessoas num Mini, tudo serve para ter o acontecimento da cidade ou o seu nome no livro. É ridículo, anedótico, patético.


Devemos ser o país com mais tentativas rídiculas de entrar no Guiness. Ainda se fosse para alguma coisa que valesse a pena e afectasse a nossa sociedade de um modo positivo, mas não, "A maior broa do mundo". Enfim...


E depois não é só isso, reparem como nestes acontecimentos junta-se toda a "populaça", muito contente à volta do evento para aparecer numa fotografia ou na televisão com uma cara sorridente e que depois vai contar aos amigos e familiares de fora : "A minha cidade está no "Guiness"! Eu ajudei! Eu estive lá!


Este fenómeno tem muito a ver com o isolamento a que Portugal foi votado durante 48 anos de ditadura cujo principal responsável foi Salazar. O facto de nos restringirem o acesso às novidades que iam surgindo no estrangeiro que só cá chegavam por vias clandestinas, criou a ânsia de descobrir o mundo e agora como consequência, a alguns acontecimentos é dada uma importância exagerada.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O meu regresso

Depois de algum tempo de ausência forçada por vários motivos volto ao contacto convosco na blogosfera.

Uma queda de bicicleta e um emprego que me deixa com pouco tempo motivaram esta ausência de posts que, espero no futuro, corrigir.

Esta postagem é dedicada ao tempo (quatro dias) que passei no hospital em consequência da minha queda no meu veículo de duas rodas.

Queria deixar a minha singela e síncera homenagem a algumas pessoas que me auxiliaram neste meu infortúnio e tiveram a gentileza de me visitar no hospital.

Um grande abraço e o meu agradecimento para além da minha família e para os meus grandes amigos Castanheira Maia, Dinis Medo, Carvalho Reis e à minha também grande amiga Ana Coreta.

Eles sabem quem são. A eles, o meu muito OBRIGADO!